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Exerto de Algumas quadras do Texto Armamar em verso.
Em terras de Ribadouro,
Armamar és tão antiga;
O cristão venceu o mouro,
Tanta peleja perdida!
Dizem que és terra de pobre,
Mas serrana beleza;
Arícera tens gente nobre
Sem brasão da nobreza.
Coura plantada na Serra
"Cascata" de S. João;
Freguesia pequena e bela
Voltada para o Marão.
No século doze, tão distante,
Também recebeu foral;
Fez com o Douro um romance;
Folgosa, a vila Real.
Tens o peso da idade.
Velha vila de Goujoim;
O brasão da antiguidade,
De Zadam Iben Uvim.
(Zadam Iben Uvim, régulo mouro (árabe) de Lamego, quem terá mandado repovoar Goujoim, ao tempo deserta.)
Milagroso Santo Adrião,
Deste nome à freguesia;
Tens a ponte, pois então,
Divisória concelhia.
São Cosmado a primeira
Em área territorial;
Berço de Gomes Teixeira
E glória Nacional.
São Martinho medieval,
Tens Gogim e Lumiares;
Foste a terra natural
De cardadores a teares.
Armamar és tão antiga;
O cristão venceu o mouro,
Tanta peleja perdida!
Dizem que és terra de pobre,
Mas serrana beleza;
Arícera tens gente nobre
Sem brasão da nobreza.
Coura plantada na Serra
"Cascata" de S. João;
Freguesia pequena e bela
Voltada para o Marão.
No século doze, tão distante,
Também recebeu foral;
Fez com o Douro um romance;
Folgosa, a vila Real.
Tens o peso da idade.
Velha vila de Goujoim;
O brasão da antiguidade,
De Zadam Iben Uvim.
(Zadam Iben Uvim, régulo mouro (árabe) de Lamego, quem terá mandado repovoar Goujoim, ao tempo deserta.)
Milagroso Santo Adrião,
Deste nome à freguesia;
Tens a ponte, pois então,
Divisória concelhia.
São Cosmado a primeira
Em área territorial;
Berço de Gomes Teixeira
E glória Nacional.
São Martinho medieval,
Tens Gogim e Lumiares;
Foste a terra natural
De cardadores a teares.